Um grupo de artistas que resolvem se unir e mostrar ao mundo os seus talentos…Esse é o Coletivo Campano! Ele surgiu do encontro de sete artistas que se conheceram na Escola Guignard e decidiram comungar sua vivências nas Artes Plásticas. Por meio da força dessa união, desenvolvem processos artísticos contemporâneos e tem exposição nova aí!
O nome Campano representa sino que desperta e renova. Os olhos “acampanados” são atentos e ligeiros,como deve ser o de todo artista. O Coletivo, entre outras matérias, trabalha os desdobramentos da vida dos dias de hoje, sobretudo urbana e paradoxal. Sua primeira exposição, em maio de 2017, tomou lugar no espaço La Movida, e foi nomeada “Transições”. Nela, os artistas, influenciados pelas peças de teatro que ali eram apresentadas, desenvolveram obras de pintura, instalação e fotografia que remetessem à liquidez dos tempos: “de onde vim, para onde vou”.
Motivados por essa experiência, esses artistas fizeram parte, em junho daquele ano, do projeto Mostras Coletivas e Itinerantes e expuseram no então Roda de Ideias, no Espaço Cultural MGTI. Nessa exposição, nomeada “Impermanência”, mais uma vez o grupo mostrou sintonia no trabalho conjunto, ainda que as subjetividades estivessem sempre respeitadas. Em agosto de 2017 a Fazenda Germana recebeu o Coletivo Campano para conhecer melhor o processo de produção, controle de qualidade e degustação da Cachaça. A visita se materializou na exposição “Ardente Água”, que abordou a cachaça, esse rico elemento de nossa cultura, e buscou traduzir sentidos em experiência estética.
A convite da Cachaçaria Germana e do município de Nova União, onde se encontra a fazenda Germana, “Ardente Água” itinerou e hoje está exposta na Prefeitura da cidade desde março. Em maio deste ano, a convite da Mais Imóveis, desenvolveu-se a exposição “ArgaMata” que inaugurou um espaço de coworking da imobiliária. Inspirados no contraste da Mata do Jambreiro e a cidade de Nova Lima, trabalhando a ideia de conciliação da expansão imobiliária e transformação do espaço com o estado natural do mesmo.
A vida contemporânea pede concreto, bem como pede verde. Cor sobre cor, tijolo sobre tijolo e, nestas camadas, contrastes inerentes surgem. Simultaneamente às modificações que infligimos no ambiente, cresce um desejo de complementariedade com a natureza. Como a busca do artista por expressões, entre a mata e a argamassa, o sujeito se conecta com o sentimento de pertencimento.
Em Julho, a convite da Secretaria de Cultura de Nova Lima, a Exposição ArgaMata etinera para a Casa de Cultura Wilson Chaves. A abertura será na quinta-feira dia 05/07/18 às 20hs na Galeria de Arte . Avenida Rio Branco, 308. Centro. Nova Lima.
Integrantes do coletivo:
Amanda Muinõs, Amanda Vimieiro, Lucas Pederneiras, Paulo Apgáua, Tiago Oliveira, Gustavo Restani
Contato: coletivocampano@gmail.com
Obrigado pelo apoio, Carol! Adoro seu trabalho!
E eu, o seu! Obrigada pela parceria. BJ