Depois de toda a revolução das roupas e do alívio por não ter as costelinhas espremidas por peças que faziam as mulheres desmaiar, o corset está de volta! A moda é ou não é cíclica?
Super sensuais, hoje eles surgem por sobre camisetas larguinhas e deixam as silhuetas mais finas, coisa que toda mulher quer. Mas como tudo nessa vida, ele também tem seus poréns.
Usar um corset é como dividir o corpo: As partes de cima e de baixo vão aparecer imediatamente, ao mesmo tempo em que uma cinturinha é criada. Tudo lindo, se você não tiver volume demais nem acima nem abaixo do tal corset.
Além desse detalhe, uma outra dica: Ele acaba sendo um acessório, tipo um mega cinto, e deve se harmonizar com o resto do visual. Não precisa ser tudo certinho, mas uma certa lógica é necessária. E é sempre bom ter em mente por onde você vai desfilar. Em uma balada ele pode ser mais rock roll, em uma festa pede mais sofisticação.
Dá para usar no trabalho? Esse look abaixo é super discreto e mostra que dá. Lógico que o corset faz mais o papel de cinto, a blusa é bem clássica, a saia mega profissional e tudo tem uma cara mais executiva do que pin up.
No mais, confie no espelho. Se achar que ficou over demais, apertado demais, estranho demais, descarte. A moda passa, seu estilo fica.
HISTÓRIA
O Espartilho ou Corset surgiu por volta do século XVI na Inglaterra, e tinha como objetivo manter a postura e dar suporte aos seios. Somente por volta do século XIX graças a invenção dos ilhóses e o uso de barbatanas de baleia que a atenção foi voltada para a cintura e teve início a era das cinturas minúsculas, conhecida como era Vitoriana. A peça caiu em desuso no ano de 1901, foi quando foi inventado o sutiã. No década de 1930 ela foi usada pelas Pin-ups e inspirou Christian Dior, que criou o New Look. No final da década de 1940 o espartilho se tornou um acessório do fetiche. No início dos anos 80 alguns estilistas trouxeram de volta à moda peças que antes tinham sido relegadas ao fetiche e dentre elas estava o Espartilho. Esse revival não durou muito, em 1990 apenas poucos espartilhos apareciam em coleções de estilistas famosos. Em 2010, o espartilho voltou à moda.
Do século XVI para cá os espartilhos mudaram bastante. No início eram feitos com tecidos pesadamente engomados, hoje usados em tapeçaria e reforçados com junco e cordas engomadas. Atualmente temos peças muito mais leves, feitas com barbatanas ortopédicas.
Existem vários tipos de espartilhos para todos os gostos, seja para usar debaixo de alguma roupa, seja para usá-lo sozinho apenas. Também pode ser usado como um apelo sexual, se tornando uma peça de fetiche.
Riscos do uso
A pressão excessiva no abdome traz riscos, pois reflete nos órgãos internos e, consequentemente, no aumento da pressão venosa precipitando o aparecimento de varizes e inchaço nas pernas.Em casos extremos, isso pode causar uma trombose. A pressão interna também eleva o diafragma, modificando a dinâmica respiratória. O que pode levar à atelectasia, resultado da diminuição da ventilação pulmonar, o que pode provocar acúmulo de secreções e até uma infecção. Com relação à pressão sofrida nas costelas flutuantes, a fim de moldá-las: elas são fáceis de quebrar por estarem presas apenas na parte de trás. Mas elas são assim justamente para não comprimirem o abdome e para protegerem os órgãos vitais.
FONTE: Wikipédia
O que a mulher não faz pela moda…
Interessante matéria. A moda ajuda, mas às vezes traz incomodo para as mulheres. Os desenvolvedores, criadores e os estilistas deveriam priorizar o conforto em detrimento ao visual. Saltos altos em excesso trazem grandes transtornos à mulher. Nas festas tais como casamento, e celebração mais requintada as mulheres chegam elegantes, bem vestidas, maquiadas e equilibrando e se sentindo uma equilibrista nos saltos agulhas.
É como nas saídas ao termino das festas, descalças com os sapatos nas mãos.
Enfim, entram princesas e saem sem luz, cansadas, demonstrando para nós homens sua fragilidade em se situar nos holofotes dos ditadores da moda. Até quando a mulher irá se tocar, cair na real e deixar de ser manipulada por uma industria que quer no fundo vender.
Bom dia Geraldo! Adorei o seu comentário. Somos um pouco sim, vítimas da moda e – mais ainda – vítimas das aparências. O corset era pra afinar a cintura da mulher e os saltos nos deixam mais altas e elegantes. Mas como a moda é cíclica, os saltos também estão saindo de moda. Olha essa matéria sobre o s flatforms: http://www.dicasdacarol.com.br/como-usar-flatforms/
Grande abraço!