Conheci Anna Kahn no último dia 23 e me impressionei pela sua coragem e determinação. Fotógrafa premiada, ela teve a sensibilidade de revelar lugares onde haviam acontecido morte por balas perdidas no Rio, sua cidade. Entre ameaças e situações dramáticas, Anna conseguiu montar uma exposição que dá um nó na garganta: Em cada paisagem uma história de perda. 

Cátia, 32 anos. Ela estava na Praia de Copacabana, com amigos e sua filha de 8 anos.

Alice, 3 anos de idade. Na Cidade de Deus, enquanto ela brincava na calçada.

 

Josué, 26 anos. estudante. Na Praça da Bandeira, esperando um ônibus.

Fabio, 20 anos, estudante de jornalismo. Na Favela da Rocinha, quando voltava para casa.

Carla, 21 anos, estudante de Minas Gerais. Em Copacabana, durante as suas férias, depois de saltar de um táxi.

Carlos, 46 anos, motorista. Em Vila Isabel, dirigindo seu carro, saindo do túnel Noel Rosa.

Luz, 63 anos, dona de casa. No Aterro do Flamengo, andando de ônibus.

 

Conheça mais o trabalho de Anna Kahn:http://www.annakahn.com/site/