Em 14 de junho celebramos o Dia Mundial do Doador de Sangue, função essencial para auxiliar no tratamento de doenças, além de medidas de extrema urgência que possam beneficiar a saúde de pacientes internados, como em casos de acidente, desastres e conflitos envolvendo o uso de armas de fogo.
Mas para além dos benefícios dos hemocomponentes, como o plasma, plaquetas e hemácias, que podem salvar a vida de até quatro pessoas, o ato de doar sangue pode trazer também maior qualidade de vida para quem compartilha um pouco de si. Você sabia que ao doar sangue, há uma queda na reserva de ferro armazenada no corpo, com maior redução de risco de cânceres de fígado, garganta e pulmão?
Há também pesquisas que comprovam que quem doa sangue tem menor viscosidade, ou seja, passa por um tipo de limpeza sanguínea, o que impacta no desenvolvimento de doenças do coração. Com a doação, as células velhas passam por um processo de renovação e redução de oxidativos.
Além de todos os benefícios para o corpo, o bem-estar emocional de saber que está salvando vidas, faz com que se olhe com mais leveza para as questões da rotina. O momento costuma reunir diversos amigos, familiares e torcedores, em campanhas de arrecadação, que promovem carinho para a alma.
Entre os critérios para doar sangue estão:
– Ter entre 16 e 69 anos, com necessidade de autorização em caso de menores;
– Pesar acima de 50 kg;
– Sono de pelo menos 6 horas na noite anterior;
– Evitar alimentos gordurosos antes de doar;
– Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores.
Não podem doar temporariamente pessoas resfriadas, que fizeram tatuagem ou piercing recentemente, gestantes, mulheres que tiveram filhos recentemente, ou vacinados contra a gripe. Quem teve hepatite B, C ou depois de 10 anos de idade, além de portadores de AIDS ou doenças infecciosas como sífilis, malária ou chagas, além de diabéticos e quem passou por endoscopia há menos de 6 meses.
Por Bianca Vilela
Autora do livro “Respire”