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Mesmo com o aumento da representatividade das mulheres no esporte nos últimos anos, é notório que as produtoras cinematográficas ainda mantêm um foco maior em contar histórias envolvendo personagens exclusivamente masculinos. No entanto, mesmo dentro desse cenário desproporcional, não faltam boas opções de filmes e documentários de mulheres como protagonistas no âmbito esportivo. Sendo assim, destacamos três produções com receptividade positiva junto à crítica especializada e que colocam em evidência histórias marcantes de personagens femininos no esporte de alto nível.
Dirigido por Craig Gillespie e estrelado pela elegante Margot Robbie, “Eu, Tonya” é um drama de comédia baseado em fatos reais que conta a história da patinadora Tonya Harding (Margot Robbie). A ex-atleta ficou marcada em um episódio polêmico com a sua principal rival, Nancy Kerrigan (Caitlin Carver), na preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994.
É importante mencionar que a história de Tonya Harding já foi contada antes em documentários e um filme rápido feito para a TV, mas nenhum deles chegou a ter um grande alcance como o longa-metragem dirigido por Gillespie.
“Eu, Tonya” rendeu o Oscar na categoria Melhor Atriz Coadjuvante para Allison Janney, responsável por interpretar papel da mãe de Tonya, LaVona Harding. Além disso, o filme também recebeu indicações de Melhor Atriz e Melhor Edição.
No site especializado Metacritic, um dos maiores do mundo no setor e que reúne críticas de várias fontes no jornalismo estadunidense, “Eu, Tonya” foi avaliado por 47 críticos e recebeu uma nota média de 77/100.
Rainhas do Poker (2020)
Representado por grandes jogadoras de alto nível em vários lugares do mundo, o poker feminino teve excelentes momentos nos últimos anos. Porém, as mulheres representam aproximadamente 5% do número total de competidores dessa modalidade a nível mundial, estatística que tem sido muito debatida entre vários nomes do esporte das cartas e, de certa maneira, ajudou a inspirar a produção do documentário “Rainhas do Poker”.
“Rainhas do Poker”, dirigido por Sandra Mohr, conta a história das primeiras mulheres profissionais da modalidade e mostra a trajetória de algumas das melhores jogadoras da atualidade durante a World Series Of Poker de 2019, um dos maiores torneios do poker mundial.
Além de acompanhar de perto a rotina de grandes competidoras em situações nunca antes vistas pelo grande público, o documentário provoca a reflexão sobre uma maior participação das mulheres no poker de alto nível técnico, algo que rendeu muitos elogios da crítica especializada.
Vale destacar que o site IMDb, um dos mais influentes do mundo quando o assunto é avaliação crítica de filmes, séries e documentários, deu uma nota de 9,1/10 para “Rainhas do Poker” — uma das melhores avaliações na categoria documentário em 2020.
A Guerra dos Sexos (2017)
Em 20 de setembro de 1973, aproximadamente 90 milhões de pessoas em todo o mundo assistiram a uma partida de tênis que ficaria marcada para sempre na história do esporte, que ficou conhecida como a “Batalha dos Sexos”.
O confronto tratava-se de um embate entre a lenda Billie Jean King, na época com 29 anos e no auge de sua carreira, contra o ex-tenista profissional Bobby Riggs, aos 55 anos — atleta que marcou época nos anos 1930 e 1940. O evento foi realizado em Houston (Estados Unidos), no estádio Astrodome, e contou com a presença de 30 mil pessoas.
“Billie Jean King (à esquerda) e Bobby Riggs (à direita), em 1973”
Essa história se tornou o tema principal do filme “A Guerra dos Sexos”, estrelado por Emma Stone (Billie Jean King) e Steve Carrel (Bobby Riggs). Além das cenas que remetem ao jogo em si, a trama é uma comédia dramática que tem como pano de fundo a luta das mulheres pelo reconhecimento em um esporte predominantemente masculino.
Um dos motivos do sucesso do longa-metragem foi o grande envolvimento de King na produção do filme. Segundo Emma Stone, a ex-tenista a ajudou muito em todo processo de construção do personagem.
“Vi muitas imagens dela jogando, centenas de entrevistas, li tudo o que caiu em minhas mãos, mas minha maior sorte é que Billie (Jay King) se jogou neste projeto como se fosse uma partida de fim de campeonato. Ela esteve sempre disponível para tirar minhas dúvidas, responder a questões, algumas mais delicadas, e construir, comigo, o personagem”, disse Emma Stone, em entrevista para a imprensa norte-americana no lançamento do filme.
O filme é dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris, de “Pequena Miss Sunshine” (2006), e na época de lançamento foi muito bem recebido no Festival de Cinema de Toronto, um dos mais importantes da América do Norte.
Divirta-se!
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