Uma mineira no Rio…Acho que era assim que deveria chamar a minha estada na cidade maravilhosa. Mineira medrosa, claro! Afinal, a gente só houve falar absurdos do Rio e dá medo até de sobrevoar o Cristo. Desde a última vez que estive na cidade, ainda criança, com primos e tios, muita coisa mudou e, infelizmente para pior. Mas deixei o medo em BH, encarei um vôo super rápido – só dá tempo de lanchar e ler um artigo da revista de bordo – e fui me aventurar na famosa #errejota. Vem comigo!
O primeiro lugar que visitei foi a Vista Chinesa. Localizada no bairro do Horto, no caminho para o Alto da Boa Vista, ela tem um belo mirante em estilo chinês e se tornou um importante ponto turístico da cidade. O monumento está localizado dentro da Floresta da Tijuca e todo caminho até lá é deslumbrante. Mas o melhor ainda está por vir: A vista lá de cima…De suspirar! Um mundo azul e verde se abre glamouroso e vemos o Cristo imponente abençoando a cidade. Tire muitas fotos!
Logo depois, fomos almoçar no Parque Lage. Com o nome de Parque Henrique Lage ele é um parque público localizado aos pés do morro do Corcovado e possui uma área com mais de 52 hectares. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 14 de junho de 1957, como patrimônio histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro, o palacete abriga, desde 1966, o Instituto de Belas Artes, hoje Escola de Artes Visuais -EAV. O palacete é considerado nosso Taj Mahal. Fruto do amor do Conde Lage pela cantora lírica Gabriella Besanzoni, ele foi um presente de casamento para a italiana. Quer mais? Ele é deslumbrante e já foi palco de magníficas festas em que figuravam os mais proeminentes representantes da sociedade carioca.
No restaurante, peça o salmão grelhado com purê de batata baroa, aspargos e salada verde acompanhado de um belo vinho branco. Como sobremesa, o difícil é escolher, mas os profiteroles são perfeitos. Pode falar com a Verônica, a garçonete mais simpática e eficiente que já conheci!
A noite foi a vez de conhecer um pouco da vida noturna e tinha um festival de jazz e blues na Praia Vermelha, o Urca Blues Festival. Fiquei muito impressionada com a quantidade de gente na rua, passeando tranquilamente. O festival parece os que temos por aqui, com barraquinhas de comidas e bebidas. O show tava ótimo e a vista do morro da Urca dava o tom da noite.
Com fome, saímos de lá direto para um restaurante tailandês. O Sawasdee é impressionante: Perfumado, muito bem decorado e com atendimento primoroso, ele surpreende do começo ao fim. De acordo com a sua história, o bistrô nasceu em Búzios, na Orla Bardot, na bucólica casa onde o chef Marcos Sodré passava os verões em família. Com o passar dos anos, o restaurante confirmou sua vocação cosmopolita e firmou raízes no Rio de Janeiro, onde concentra esforços na Zona Sul e se mudou de vez com a família para a cidade. Sorte dos cariocas!
Pedi camarões ao molho de côco e tamarindo com brócolis, salpicados de flocos de côco e raspas de limão. O prato é farto e delicioso. Sobremesa: Ganache de chocolate com castanha do pará e morangos flambados no sakê, acompanhado de sorvete de creme. #vaigordinha!
Domingo deu praia e conheci o Leblon. Várias barraquinhas com pessoas super simpáticas atendendo, mas a melhor é a do Luciano, no posto 12. Típico carioca, ele e a mulher tem sorriso aberto e muita disposição. Heineken a 7 reais, mas ok. Conheci o tal mate, que vem com o suco de limão a parte, achei o máximo! Pessoas de todas as idades fazem da orla uma extensão da própria casa: almoçam, malham, lêem o jornal. O clima é delicioso e a brisa do mar dá um sossego bom. Ficamos pouco porque a mineira aqui está mais branca que papel e já refletia o sol. Mas dar um mergulho valeu o risco e nada se compara a um bom banho de mar.
Almoçamos no CT Boucherie, no Leblon. A casa sempre tem fila de espera, mas demos sorte devido ao horário, um pouco mais cedo do que o usual dos cariocas. Restaurante mais descontraído do chef-celebridade Claude Troisgros, a casa reproduz a atmosfera dos bistrôs parisienses e traz uma proposta super interessante: Você escolhe a carne e os acompanhamentos são oferecidos pelos garçons como um rodízio de pizza. Pedi a Bavette, fraldinha francesa mal passada e estava perfeita! Como acompanhamento, gostei da farofa crocante e o purê de batata baroa. De sobremesa, mousse de chocolate na colher…de comer de joelhos!
Saí de lá com uma ótima impressão de tudo. O clima do Rio ainda é festivo e as pessoas tratam super bem os turistas. Só falta voltar!
Ótima dica
Dá vontade de viajar
Muito boa a descrição dos pontos turísticos e restaurantes
Viajei na sua viagem
Te amo!
Delícia de post, Carol!
Vindo de você, um jornalista que admiro tanto…fiquei muito feliz!