No último sábado, dia 05, dei uma entrevista para o super Walter Navarro e ela saiu no jornal O TEMPO na coluna do grande Paulinho Navarro. Fiquei mega feliz e vou reproduzir aqui a entrevista na íntegra para quem não viu…Confere que tá show!
1) Carol, em caso de emergência, apresente-se, rápida e suscintamente ao respeitável público…
Sou, em primeiro lugar, escritora. Gosto da arte das letras e palavras desde que comecei a escrever. Consultora de moda e imagem pessoal, que também foi um talento despertado na minha infância, quando fazia os looks para a minha avó ir à missa. Designer de joias, outro talento que aflorou na adolescência, entre pulseiras de miçangas que fazia para vender. E, acima de tudo, mulher e mãe.
2) O Facebook me contou que você já foi condenada! Condenada a ser livre… Que crime inconfessável cometeu?
Se é inconfessável…rs…
3) Por falar no famigerado, o que acha do Facebook? Palanque, vitrine ou divã?
Os três. O Face, quando bem usado, é uma grande arma, como todo meio de comunicação. Como palanque, podemos reclamar, protestar, nos fazer ouvir. Como vitrine, uso para mostrar os meus produtos e serviços de consultoria, meus textos e um pouquinho de mim. Mas tem que ser um pouquinho. Como divã, é como uma terapia em grupo. Escrevo, leio, troco ideias. Mas não devemos desnudar a alma em público. Nem chorar pitangas.
4) Tua praia é a Moda, não necessariamente Moda Praia, né?
Não necessariamente, mas já falei sobre maiôs, biquínis e amores de verão. Moda é muito mais do que roupa e adoro mesclar estilo e tendência com comportamento e postura.
5) Pra você, que estilista mereceria ilustrar uma nota de cem reais?
Renato Loureiro. Uma nota de mil! Além de fazer parte da nossa história, com o grupo mineiro de moda, ele é uma pessoa maravilhosa. Tive a oportunidade de assessorá-lo durante uma exposição e me encantei com sua generosidade e carinho. Ele simplesmente me emprestou dois super modelitos para ocasiões muito especiais da minha vida. E faz uma omelete…perfeita!
6) Fale de moda como arte e como economia, business…
A moda reflete sempre um momento, o que está acontecendo. Ela se confunde com a história, com a arte, com os grandes movimentos que revolucionaram o mundo. Quando você vê um quadro de Piet Mondrian com as cores e formas dos vestidos icônicos de YSL você não sabe quem se inspirou em quem. Chanel libertou as mulheres dos corpetes e fez roupas confortáveis para o trabalho com toque masculino mostrando o que estava por vir.Com relação à economia, ela está diretamente ligada a sustentabilidade e o respeito ao ser humano. A exploração de mão de obra escrava para fabricar camisetas a meros cents deve ser a grande preocupação da moda hoje. É degradante.
7) Quem precisa e quem merece uma consultoria de imagem com você?
Toda mulher que ainda acredita que precisa mostrar o corpo para seduzir precisa de uma consultoria. Sensualidade tem a ver com postura, astral, energia, não com bumbum e seios de fora. E todas que querem melhorar, crescer, aprender, merecem muito uma consultoria comigo. Me liguem!
8) Que músicas você levou para tua entrevista no programa Feito em Casa, na Rádio Inconfidência?
História de uma gata – Saltimbancos
Ovelha negra – Rita Lee
Troque seu cachorro por uma criança pobre – Eduardo Dusek
Menina Veneno – Ritchie
Amendoin Torradinho- Ney Mato Grosso
Garota Nacional – Skank
Carolina – Seu Jorge
Sutilmente – Nando Reis
Capitu – Luiz Tatit
Olha – Roberto Carlos
Essa moça – Chico Buarque
9) Que “música” não levaria, nem a pau, Juvenal?
Não levaria uma música que não me remeta a nada, que não me faça sentir nada. Não tenho preconceito, gosto de tudo. Mas uma faltou: Sandra Rosa Madalena, do Sidney Magal. Sou muito fã!
10) Qual a trilha sonora do Brasil 2017?
Sem dúvida nenhuma, Inútil, do Ultraje a Rigor. Não sabemos escolher presidente nem tomar conta da gente. Estamos vivendo uma triste realidade onde reina a desesperança. Ou mudamos o pais ou mudamos de país.
http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/paulo-navarro/oh-carol-1.1505341