Amamentei meus filhos de maneiras diferentes e percebi as consequências na saúde de cada um. Victor foi alimentado exclusivamente com leite materno até os 6 meses e como complemento até os 2 anos. Nada de gripes e resfriados até então. Enzo, por motivos vários, teve o complemento de outros leites desde os primeiros meses e sofreu com alergias e pequenos outros problemas. Mas cada caso é um caso e deve ser respeitado.
Amamentei por tanto tempo porque tinha disponibilidade, muuuito leite – até hoje me arrependo de não ter doado – e meu filho realmente se adaptou àquele ato. Já o segundo não curtiu, eu já tinha o mais velho e outras responsabilidades, tive problemas logo depois do parto e vi que não adiantava forçar. Ele ficava com fome, não dormia e não ficava alimentado. Ponto. Parti para o leite em pó sem culpa.
Mas é claro que acho super válido todas as campanhas de amamentação, até porque o leite materno é gratuito, na temperatura correta, está sempre a disposição e tem tudo que o bebê precisa. Mas nem todo mundo consegue amamentar ou tem paciência – sim, é muito necessário! – e até mesmo vontade. São piores mães? Não acredito. Acredito é que, em questão de amamentação, devemos respeitar e valorizar as decisões que só dizem respeito à mãe e filho. Se quer – ou consegue – amamentar pouco, muito, na praça de alimentação do shopping – ainda tem gente que acha estranho ver uma mulher amamentando sim – isso é um problema particular. Mas vale muito a pena prover o seu filho desse alimento que já vem com muito carinho e amor. Me lembro do olhar dos meus filhotes enquanto se aninhavam ao meu peito e ficavam instantes deliciosos se fartando. Cada um tinha uma maneira de se prender a mim e trago lembranças doces desses momentos. Outras nem tanto. Mas mãe não merece julgamento. Merece respeito.
#SemanaMundialdeAmamentação #AmamentarÉUmAtodeAmor #MãeÉSempreMãe
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