A obra Samurai Tree, do célebre artista mexicano Orozco, exop0sta no MoMA – Museu de Arte Moderna de nova York – serviu de fio condutor para a criação da coleção inverno 2017 da Engenharia Modern. A pintura abstrata propõe um hipnotizante jogo óptico, dividindo círculos em quadrantes coloridos de diferentes tamanhos, como se fosse um tabuleiro de xadrez.
Os repetidos fragmentos de elementos geométricos da tela foram transferidos de maneira mágica e deram origem a três estampas digitais, intitulados de “poás”, “pied de coque” e “geométrico trama”. As padronagens exclusivas formam um caleidoscópio em tons de verde, camelo, branco e preto, emprestando modernidade para a sofisticada mulher Engenharia Modern.
A marca apostou na cartela candy, com destaque para o branco, azul, camelo em contraponto com os exuberantes vermelho, vinho e preto. O investimento na alfaiataria, carro chefe da grife, ganha o reforço de tecidos tecnológicos, como o neopreme em dupla face e de toque delicado.
A diversidade de materiais é ponto forte na temporada, com peças em lurex, tricoline, crepe com renda, jacquard e malhas que lembram texturas de tricô, além de couro ecológico e da nobreza do nabu, que se assemelha a uma camurça.
Detalhes de cortes a laser e aplicação de pequenos bordados manuais passeiam pelas peças em couro e propõe uma releitura do trabalho de Orozco, assim com franjas, pespontos e lace-up brincam pela roupa, evidenciando a riqueza da coleção.