Angelina – super engajada – Jolie está na liderança da maior campanha anti-estupro em zonas de conflito que já existiu. A convenção, que começa hoje, 10/06, em Londres, e vai até sexta, 13/06, conta com o apoio do secretário internacional do Reino Unido, William Hague, e vai receber mais de 100 países e 900 experts, ONGs, sobreviventes e líderes que lutam pela causa ao redor do mundo.
— Não pode haver paz enquanto mulheres são estupradas impunemente em zonas de conflito — declarou a atriz.
Esta será a maior reunião global contra o estupro da história e já é uma vitória para todas as mulheres, ativistas e simpatizantes da causa. Mas o que, de fato, será discutido lá e o que o programa quer conquistar? As informações estão no site no governo britânico e traduzidas logo abaixo:
Fim à cultura da impunidade
Queremos acabar com a cultura da impunidade pela violência sexual com o lançamento de um novo Protocolo Internacional com novos padrões para documentar e investigar a violência sexual em zonas de conflito. Este protocolo irá ajudar a fortalecer acusações contra estupro, aumentando as perspectivas de condenações bem sucedidas (…) Nós vamos estimular os países a fortalecer suas legislações nacionais para que os responsáveis pela violência sexual em conflitos possam ser processados de forma confiável, tanto dentro como fora dos países onde cometeram os crimes hediondos. E isso inclui a introdução de leis que suportam as metas e objetivos do Tribunal Penal Internacional.
Tomar medidas práticas
Em segundo lugar, vamos tomar medidas práticas para reduzir os perigos que as mulheres enfrentam em zonas de conflito em todo o mundo. Vamos pedir para que todos os soldados e forças de paz sejam treinados não só para entender a gravidade da violência sexual em conflitos, mas para impedi-la e proteger as pessoas.
Apoiar sobreviventes
Em terceiro lugar, vamos aumentar o apoio para sobreviventes de violência sexual, e para os defensores dos direitos humanos que chamam atenção para esses crimes, muitas vezes correndo sério risco. O governo do Reino Unido já se comprometeu a doar mais de £ 140 milhões para este esforço, e vamos chamar outros para se juntarem e apoiarem tantos homens, mulheres e crianças traumatizados
Mudar atitudes
Em quarto e último lugar, queremos que este congresso produza uma mudança sísmica nas atitudes. Queremos derrubar o mito de que o estupro na guerra é algo inevitável ou um crime menor, queremos demonstrar a escala do problema e seu impacto em todos os continentes, em homens e meninos, assim como em mulheres e meninas. Queremos que as pessoas, governos, líderes religiosos e a sociedade civil em todo o mundo condenem os horrores da violência sexual em zona de guerra, vejam os ciclos de conflito que ela cria e compreendam o papel que têm a desempenhar para acabar com este crime uma vez por todas.
A iniciativa é maravilhosa e, esperamos, apenas o começo para uma onda de conscientização, seja em zonas de guerra ou não. Todos na torcida – e colocando em prática! Mais informações sobre o programa podem ser encontradas no site oficial.
Fonte: Julia Petit